A proposta de uma nova Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) já foi encaminhada para a Casa Civil pelo Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. O documento é um incentivo aos biocombustíveis e uma das principais medidas do Brasil para fazer sua parte no combate ao aquecimento do planeta e mitigação das mudanças climáticas. A expectativa é apresentar ao mundo o programa RenovaBio na 23ª Conferência das Partes (COP 23) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em novembro em Bonn, na Alemanha. A medida deverá ser tema de evento oficial do governo brasileiro.
O objetivo é incentivar a competitividade tanto econômica quanto ambiental entre combustíveis e estimular uma economia com baixas emissões e, ao mesmo tempo, garantir a conservação ambiental e o desenvolvimento social no país. Para isso, o Brasil propõe, entre outras coisas, aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira, expandindo o consumo de biocombustíveis, como o biometano, essencial nessa nova fase e que pode ser uma alternativa viável ao diesel
Para Ministro do Meio Ambiente Sarney Filho, a medida, segundo ele, contribuirá para a redução do consumo de combustíveis fósseis na geração de energia e nos transportes. “Temos que encarar o desafio climático como uma oportunidade para a retomada do crescimento”. Para o presidente da ABiogás, Alessandro Gardemann, esse é um momento histórico que mostra que o enfrentamento à mudança do clima é uma pauta presente em todas as áreas: “O Renovabio representa o esforço coletivo do governo federal com participação social de pessoas, instituições públicas e empresas que acreditam que os biocombustíveis podem promover um novo desenvolvimento no Brasil”.
Fonte: BRASIL QUER INCENTIVAR O USO DE BIOCOMBUSTÍVEIS PARA DIMINUIR EFEITO ESTUFA | PetroNotícias
